sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Resumo aula 15/10/10 - Tipagem Sanguínea - Sistema ABO - Fator Rh - Transfusões Sanguíneas

SISTEMA ABO

         O sistema ABO compreende de dois tipos de aglutinogênios (A e B) e dois tipos de aglutininas (anti-A e anti-B). O grupo sanguíneo A, possui aglutinogênios A e aglutininas anti – A . O grupo sanguíneo B, possui aglutinogênio B e aglutininas anti-A.

          O grupo AB possui aglutinogênios AB e não possui aglutininas. Já o grupo sanguíneo O não possui aglutinogênio, mas possui aglutininas anti-A e anti-B . Se uma pessoa receber sangue de um tipo incompatível com o seu, as hemácias do sangue recebido podem aglutinar-se e formar aglomerados, que entopem os capilares sanguíneos, prejudicando a circulação e dependendo do caso, a morte.
         Uma pessoa portadora de determinada aglutinina não pode receber sangue cujas hemácias tenham aglutinogênio correspondente.
Pessoas do tipo de sangue A, só podem receber sangue A e O, e doar para as pessoas que possuem sangue A e AB. Pessoas com sangue B, podem receber sangue B e O, e podem doar para A e AB. Portadores de sangue AB podem receber todo tipo de sangue, mas só podem doar para portadores do sangue AB. Já o sangue O, só pode receber de O e pode doar para portadores de todos os tipos de sangue.
          Para determinar grupos sanguíneos do sistema ABO, misturam-se duas gotas do sangue da pessoa com duas soluções diferentes, uma com aglutinina anti-A e outra com anti-B. Se ocorre a aglutinação do sangue apenas na gota com a solução anti-A, a pessoa é do grupo A. Se ocorre aglutinação do sangue apenas na gota com a solução anti-B, ela é do grupo B. Se ocorre aglutinação nas duas gotas de sangue, a pessoa pertence ao grupo AB, se não há aglutinação do sangue em nenhuma das gotas, a pessoa pertence ao grupo O.



FATOR RH
O Fator Rh foi descoberto em 1940, depois dos estudos de dois pesquisadores. Nesta pesquisa foi retirado o sangue de um macaco e injetado em cobaias. Após a pesquisa, foi concluído que, ao injetar o sangue do macaco, o organismo das cobaias reagia produzindo anticorpos, pois aquele sangue era uma substancia desconhecida pelo organismo. Os anticorpos produzidos pelas cobaias forma chamados de anti Rh, pois no sangue do macaco havia um antígeno denominado fator Rh.

Quando se realiza uma transfusão de sangue, tem-se que verificar se o receptor tem Rh-, pois se ele tiver, ele só poderá receber sangue Rh-, pois se ele receber Rh+ pode causar uma reação em seu sistema imunológico, causando hemólise. Porém se o paciente for Rh+, ele pode receber o sangue Rh-, ou seja, se o sangue for Rh+, poderá receber Rh+ e Rh-, e se o sangue for Rh-, ele só poderá receber Rh-. 
Este fator é encontrado nas hemácias, ele cumpre as leis da hereditariedade, sendo que o fator Rh positivo é um fator dominante sobre o Rh negativo.

Em populações humanas, o fator Rh tem uma grande importância, pois ele reside no aparecimento em doenças hemofílicas no recém nascido ou eritroblastose fetal.

A condição essencial para que ocorra essa anomalia é que o pai seja Rh+ e a mãe Rh-, logo o feto será Rh+.
O sangue é um tecido humano que é muito compartilhado entre os indivíduos e as transfusões de sangue total ou parcial pode salvar muitas vidas


TRANSFUSÕES SANGUÍNEAS


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS




sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Notícias - Componente do vinho pode ajudar contra doenças inflamatórias, indica estudo.

Componente do vinho pode ajudar contra doenças inflamatórias, indica estudo.



O consumo moderado e regular de vinho tinto pode reduzir a inflamação no organismo, sendo benéfico contra doenças como artrite e diabetes, segundo estudo recente da Universidade de Glasgow, na Escócia. De acordo com os cientistas, o antioxidante resveratrol, presente na bebida, é o grande responsável por esse efeito.
"Fortes doenças inflamatórias agudas, como sepse, são muito difíceis de tratar, e muitos morrem todos os dias por causa de falta de tratamento", disse o pesquisador Alirio Melendez, líder do estudo. "Além disso, muitos sobreviventes da sepse desenvolvem muito baixa qualidade de vida por causa dos danos que a inflamação causa em diversos órgãos internos. O objetivo final de nosso estudo foi identificar uma nova terapia potencial para ajudar no tratamento de fortes doenças inflamatórias agudas", destacou o especialista.
Os cientistas observaram os efeitos do resveratrol em modelos de ratos com peritonite (inflamação da membrana que reveste a cavidade abdominal) e em células humanas e animais. E descobriram propriedades anti-inflamatórias desse componente do vinho – bloqueando a "explosão" oxidativa, a migração de células de defesa do organismo, e a produção de citocinas inflamatórias.
Os resultados sugerem que o resveratrol pode ser utilizado como um tratamento para doenças inflamatórias e pode também levar a drogas inteiramente novas derivadas do resveratrol que serão ainda mais eficazes. Outros estudos ainda sugerem que a substância tem outros benefícios anti-envelhecimento e antibióticos, e ajuda a prevenir coágulos e o câncer.
"O potencial terapêutico do vinho tinto esteve ‘engrarrafado’ por milhares de anos, e agora que os cientistas estão desvendando seus segredos, eles descobrem que estudos sobre como o resveratrol funciona podem levar a tratamentos de inflamações que prejudicam a vida", disse o especialista Gerald Weissmann, editor da revista The FASEB Journal.


Notícias - Restrição de calorias pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, diz estudo.

Restrição de calorias pode ajudar a fortalecer o sistema imunológico, diz estudo.



Emagrecer com o corte de calorias da dieta pode beneficiar o sistema imunológico, assim como a saúde geral, ajudando a viver mais e melhor, segundo especialistas da Universidade de Tufts, nos Estados Unidos. Avaliando 46 pessoas com sobrepeso (mas não obesas) com idades entre 20 e 42 anos, os pesquisadores descobriram que aquelas que participaram de um programa de dieta de restrição de 10% ou de 30% das calorias diárias por seis meses perderam peso e aumentaram sua resposta imunológica em 30% e 50%, respectivamente.
Os pesquisadores mediram, na pele dos participantes, sua resposta imunológica, avaliando as chamadas células T - um tipo de célula branca que ajuda o organismo a combater tumores, vírus e infecções bacterianas. E observaram que aqueles que haviam cortado maior porcentagem de calorias da dieta tinham maiores benefícios, mesmo se perdessem pouco peso. “Isso é bom, porque significa que você não precisa fazer heroísmos antes de conseguir notar um benefício”, disse a pesquisadora Simin Nikbin Meydani.
A especialista em imunologia nutricional destaca, ainda, que os resultados são intrigantes, “visto que, se restrição de calorias aumenta a imunidade, isso pode ser um indicador de que o processo de envelhecimento é retardado em pessoas que controlam cuidadosamente a dieta”. “Uma resposta imunológica enfraquecida é uma característica bem conhecida do envelhecimento, com nossas células T, em particular, se tornando menos eficazes com o envelhecimento”, acrescentou a líder do estudo.
Pesquisas anteriores já demonstravam esse efeito em animais que, com dietas mais restritas, conseguiam viver mais tempo do que os outros. “É um bom sinal dizer que o que observamos em animais é reproduzível em humanos”, destacou a pesquisadora. Seguindo essa linha, o próximo passo dos cientistas é avaliar se a restrição de calorias tem efeito na prevenção de doenças infecciosas. “Se observarmos um crescimento na resistência à infecção, será uma evidência muito boa de que podemos ser capazes de estender a vida”.